Diferenças entre toxina botulínica x preenchimento

Os cuidados com a pele podem e devem ir além do uso de dermocosméticos. A aplicação de toxina botulínica e preenchimento com ácido hialurônico são algumas das técnicas que tratam a cútis, mas que ainda geram muita confusão nas pessoas sobre a finalidade de cada uma delas.

A toxina botulínica é imbatível no seu propósito de atuação: tratar as rugas. O mecanismo de ação é diferente de qualquer outro tratamento, atuando diretamente no músculo.
Para exemplificar bem pense o seguinte: quando fazemos algum movimento facial, a pele acompanha esse movimento muscular de vai e vem. Com o passar do tempo, a partir dos 30 anos principalmente, a pele pode “ir e não voltar” com esse movimento, surgindo com o tempo as rugas de expressão, como os famosos “pés de galinha” quando a pessoa sorri, por exemplo. O objetivo da toxina botulínica é impedir que esse músculo faça esse movimento de contração da pele, fazendo que a ruga seja amenizada.

Portanto, a toxina é indicada para as chamadas rugas dinâmicas, aquelas provocadas por vícios de expressão. As regiões do rosto que podem ser beneficiadas pela aplicação de toxina botulínica são onde há maior movimentação muscular, como: entre as sobrancelhas, testa, ao redor dos olhos. Pescoço e boca também podem receber indicação. Além das rugas de expressão também é possível levantar a ponta do nariz e elevar as sobrancelhas com o tratamento, por exemplo.

Além da dermatologia
Muito além da dermatologia, a toxina botulínica também é usada de forma terapêutica: para sudorese excessiva (inclusive no couro cabeludo), estrabismo, blefaroespasmo (contração involuntária dos músculos das pálpebras), enxaqueca, dores causadas por tensão facial, entre outros.

Preenchimento
Já o preenchimento é realizado com ácido hialurônico, uma das substâncias usadas para a face e corpo. O tratamento é indicado para preencher rugas, sulcos e vincos, contorno facial, olheiras e pode aumentar e modelar os lábios, preenchendo também o “código de barras”, aquelas rugas em torno da boca, tão comum em fumantes. Na forma mais densa, pode ser usado como volumizador do rosto, devolvendo o “recheio” perdido, uma das grandes causas de aparência envelhecida, ou no corpo para aumentar os glúteos, por exemplo. O ácido hialurônico, inclusive é usado na técnica MD Codes™ (abreviação para Códigos Médicos), tratamento global da face, criado pelo cirurgião plástico brasileiro Maurício de Maio, que mapeou pontos específicos do rosto para serem preenchidos com a substância com objetivo de rejuvenescer e harmonizar a face.

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