28 de out. de 2020
axilas; laser; peeling; ácido; polilático; radiofrequência; injetável; manchas; foliculite; dermatologia
Dermatologia e Cosmiatria|Estética
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Axilas à mostra[/caption]
A estação mais quente do ano está chegando e as axilas ganham status de protagonista no verão, ficando à mostra nos looks à beira mar.
Muitas mulheres ficam incomodadas com as manchas, flacidez e sudorese intensa nesta região. Algumas relatam pelos encravados por conta da depilação com gilete ou cera.
Porém, todos esses problemas têm tratamento. A foliculite, infecção que se apresenta no formato de pequenas bolinhas semelhantes às espinhas, pode ser prevenida com hidratação, esfoliação e com depilação realizada no sentido do crescimento dos pelos. Outra solução é a depilação a laser. Como o procedimento é usado para enfraquecer o bulbo capilar, costuma ter um efeito satisfatório para os casos de foliculite, já que com a diminuição dos pelos, o processo inflamatório é reduzido.
A depilação a laser também ajuda a clarear a região e se for precisar um reforço podem ser indicadas sessões de peeling químico que provocam a descamação e a renovação da pele, ou de laser Erbium fracionado, indicado para hipercromias, uma vez que remove a mancha minimizando o efeito rebote de pigmentação, ou seja, que a mancha volte ainda pior.
Se o motivo de desconforto é gordura localizada, inclusive naquela dobrinha que se forma na região entre a axila e o seio, a radiofrequência injetável, um procedimento interno, realizado no consultório, com anestesia infiltrativa local pode ser indicada. É utilizada uma delicada cânula para aquecer a região tratada, promovendo a retração da pele em 3D com produção de colágeno a longo prazo.
Para flacidez nas axilas, um bom tratamento são injeções de ácido polilático, uma substância injetável que é um estimulador de colágeno.
Já para tratar o suor excessivo, as pacientes podem recorrer a tratamentos clínicos, como desodorantes manipulados, cremes e medicações e até aplicação de toxina botulínica. A substância é injetada no local da sudorese excessiva e paralisa a comunicação do nervo com a glândula sudorípara, melhorando a transpiração. O procedimento não apresenta nenhum risco e a paciente precisa refazer a aplicação em oito meses a um ano.