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Celulite: diferentes tipos e tratamentos[/caption]

A celulite atinge quase 80% das brasileiras e se caracteriza por uma inflamação do tecido gorduroso com consequente edema, fibrose e acúmulo de gordura, que se inicia na adolescência, ocorrendo principalmente nos glúteos e coxas.

O problema tem várias causas e a principal está ligada ao estrogênio (hormônio sexual feminino produzido pelos ovários e liberado na primeira fase do ciclo menstrual). A boa notícia é que ela pode ser amenizada com tratamentos estéticos aliados a uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos.

TRATAMENTOS Radiofrequência monopolar focada

O procedimento funciona por ondas térmicas para aquecer a pele profundamente e atingir células de gordura. O fornecimento duplo de energia do tratamento acelera a atividade metabólica dos adipócitos (células de gordura) fazendo com que estas se contraiam. Ao mesmo tempo estimula e reforça a rede de colágeno dérmico, que trata tanto a flacidez com a textura cutânea. São indicadas de 4 a 6 sessões do tratamento.

Ultrassom macrofocado  

É usado o ultrassom macrofocado que tem transdutores corporais com 6, 9 e 13 mm de profundidade, que atingem a hipoderme (camada de tecido conjuntivo frouxo localizada abaixo da derme, a camada intermediária da pele), com o objetivo de “destruir” seletivamente as células de gordura.  “A geração de 65,4°C nas regiões do tratamento provoca coagulação, ativando a produção de colágeno. A tecnologia estimula fibras musculares e colágeno, facilitando a aderência da pele ao tecido muscular, melhorando o aspecto da pele”, explica a dermatologista Alessandra de Melo.

Preenchimento

Esse tratamento é indicado quando o aspecto “casca de laranja” é visível mesmo sem contração. As depressões são intensas e difusas. Este tipo de celulite, mais profunda, é tratada de forma diferente. Os melhores resultados são com subcision (técnica em que descola as traves de fibrose das “crateras”) e o acabamento é realizado com preenchimento de ácido hialurônico mais denso.