16 de abr. de 2021
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Clareamento de axilas[/caption]
O tratamento realizado pela atriz Erika Januza para clarear as axilas virou notícia e foi bastante comentado. Ela relatou que por causa da depilação a região foi escurecendo, o que a incomodava muito.
Geralmente, o escurecimento das axilas é uma tendência pessoal e é mais comum em pessoas morenas e negras. O problema pode ser causado pelo atrito de pele com pele ou com roupas e procedimentos de depilação, pelos encravados, entre outros. Esses fatores provocam um processo inflamatório que ativa a produção exagerada e desordenada de melanina, causando o escurecimento da região.
O laser Erbium fracionado é uma opção de tratamento, pois é indicado para hipercromias, manchas de pele causadas pelo excesso da produção de melanina. Ele remove a mancha minimizando o efeito rebote de pigmentação, ou seja, que a mancha volte ainda pior. Ele pode ser combinado a sessões de peeling químico que provocam a descamação e a renovação da pele e também a cremes clareadores de uso domiciliar. O tratamento mais indicado depende do grau e da profundidade do escurecimento. Cada caso é avaliado individualmente.
Outros problemas
Outros desordens que desagradam as mulheres nas axilas são flacidez, foliculite e sudorese intensa. Algumas relatam pelos encravados por conta da depilação com gilete ou cera.
Porém, todos esses problemas têm tratamento. A foliculite, infecção que se apresenta no formato de pequenas bolinhas semelhantes às espinhas, pode ser prevenida com hidratação, esfoliação e com depilação realizada no sentido do crescimento dos pelos. Outra solução é a depilação a laser. Como o procedimento é usado para enfraquecer o bulbo capilar, costuma ter um efeito satisfatório para os casos de foliculite, já que com a diminuição dos pelos, o processo inflamatório é reduzido.
Se o motivo de desconforto é gordura localizada, inclusive naquela dobrinha que se forma na região entre a axila e o seio, a radiofrequência injetável, um procedimento interno, realizado no consultório, com anestesia infiltrativa local pode ser indicada. “É utilizada uma delicada cânula para aquecer a região tratada, promovendo a retração da pele em 3D com produção de colágeno a longo prazo”, afirma Alessandra.
Para flacidez nas axilas, ela indica injeções de ácido polilático, uma substância injetável que é um estimulador de colágeno. Ele atua na remodelação das fibras colágenas já existentes e também proporciona a neocolagênese, ou seja, formação de novas fibras colágenas nas áreas onde ele é injetado, após 30 a 60 dias. Geralmente, são indicadas três sessões realizadas com intervalos de um mês.
Já para tratar o suor excessivo, as pacientes podem recorrer a tratamentos clínicos, como desodorantes manipulados, cremes e medicações e até aplicação de toxina botulínica. A substância é injetada no local da sudorese excessiva e paralisa a comunicação do nervo com a glândula sudorípara, melhorando a transpiração. O procedimento não apresenta nenhum risco e a paciente precisa refazer a aplicação em oito meses a um ano.