28 de dez. de 2020
É comum no verão, as pessoas, principalmente, as mulheres quererem se bronzear e exibir uma pele dourada. A dermatologista Alessandra de Melo alerta que a única maneira de ter um bronzeado seguro é usando autobronzeadores. Ainda de acordo com ela, em qualquer situação, o bronzeado é sinal de que o corpo se defendeu dos raios solares. Para se proteger, a pele produz melanina, pigmento escuro, na tentativa natural de evitar possíveis queimaduras, caso a exposição solar prossiga. Resumindo: o bronzeamento só acontece quando a pele “sente” a necessidade de se defender da agressão causadas pelos raios solares, ou seja, não é saudável se bronzear. O sol aumenta à predisposição ao câncer de pele e ao envelhecimento precoce, acentuando rugas e manchas.
Leu tudo isso e mesmo assim quer insistir no bronzeamento convencional? Então tome alguns cuidados:
- Evite tomar sol entre 10h e 16h, período de maior concentração de raios ultravioleta tipo B (UVB), mais associados a queimaduras solares e a vermelhidão da pele. Lembrando que os raios ultravioletas tipo A (UVA) são os maiores responsáveis pelo câncer da pele e pelo fotoenvelhecimento e a sua intensidade pouco varia ao longo do dia.
- Além disso, exponha a pele pouco tempo a cada dia e evite ficar vermelha.
- As pessoas com pele clara devem usar filtro com fator de proteção bem alto, acima de 50, e as morenas proteção fator 30.
- Alguns alimentos podem ajudar na prevenção dos danos que o sol causa à pele, como cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba, pois contêm carotenóides, substância que se deposita na pele e retém as radiações ultravioletas. Ela é encontrada nas frutas e legumes de cor alaranjada ou vermelha.
- Algumas pílulas prescritas pelo dermatologista também ajudam na proteção.
- O uso do bronzeador solar não é recomendado.