8 de out. de 2020
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Dermatologia e Cosmiatria
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Melasma: saiba mais sobre o tratamento destas incômodas manchas[/caption]
O melasma é um distúrbio pigmentar caracterizado por manchas escuras na pele. As áreas afetadas acumulam melanina, uma proteína responsável por pigmentar pele, olhos e cabelos, deixando a pele com um tom desigual.
Geralmente, é usada mais de uma técnica para tratar o problema. Lasers fracionados como o erbium e yag são alguns dos procedimentos utilizados. Eles tem o objetivo de promover o clareamento da derme por atuar no melanócito, que é a célula produtora de melanina (substância que dá cor à pele), e promovem a remodelação do colágeno, melhorando o aspecto das áreas tratadas. Essas tecnologias removem a camada superior da pele com precisão e eficácia, melhorando a textura e renovando o tecido danificado. Estudos clínicos mostram que o Erbium fracionado é usado para o tratamento do melasma e, não somente para o clareamento, evitando o chamado efeito “rebote”, ou seja, que a mancha voltar ainda pior. Normalmente complementa-se o tratamento com peelings químicos realizados em consultório. Clareadores de uso domiciliar também podem ser indicados e combinados a fotoproteção oral.
O resultado costuma aparecer após um ou dois meses de tratamento. Depois disso, recomenda-se um tratamento de manutenção, enfatizando sempre a proteção solar.
Filtro solar
Quem tem melasma precisa compreender que o problema tem controle, mas não tem cura e que a pele é extremamente sensível à luz. E que essa sensibilidade não muda, mesmo com o tratamento. Por isso, é preciso se proteger diariamente contra a luz solar e contra a luz visível, de preferência usando filtros solares em tom de base e barreiras físicas, como bonés, chapéus e evitar a exposição direta ao sol e a fontes de calor. A proteção deve continuar mesmo depois que o problema for tratado. Se relaxar depois que a pele clarear, a mancha volta.