11 de mar. de 2021
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Sete fatores que pioram o melasma[/caption]
O melasma é um distúrbio pigmentar caracterizado por manchas escuras na pele. Por causas ainda não totalmente esclarecida os melanócitos, que são os produtores de melanina, passam a agir de maneira. Os melanócitos (produtores de melanina) passam a produzir melanina de forma desordenada, causando pigmentação em áreas delimitadas. As áreas mais afetadas são as bochechas, testa, nariz e o buço.
O melasma pode ser classificado em três tipos: o epidérmico, quando há depósito de melanina na epiderme, camada protetora e superficial da pele; dérmico, quando a melanina está depositada na derme, camada intermediária da pele, localizada entre a epiderme e a hipoderme e composta por diversos tecidos com diferentes funções. Por exemplo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoriparas, terminações nervosas; e misto, quando o depósito de melanina afeta tanto a derme quanto a epiderme.
Apesar das mulheres representarem 90% do total de portadores de melasma, provavelmente pelo fator hormonal, homens também podem desenvolver o distúrbio.
Fatores que pioram o melasma
A causa exata do surgimento não é totalmente conhecida, mas alguns fatores pioram o quadro. Seguem alguns deles:
Exposição solar
Os raios ultravioletas presentes no sol estimulam a produção de melanina, o que acaba agravando a situação. Atitudes bastante cotidianas, como dirigir ou ir à padaria, já são momentos onde a exposição solar é considerada excessiva.
Luz artificial e visível
Quem tem melasma tem pele muito sensível, inclusive, a luz emitida por lâmpadas, celulares, tablets, a luz azul e a luz LED.
Uso incorreto do protetor solar
Usar pouca quantidade de protetor solar ou não retocá-lo ao longo do dia é um erro muito comum.
Calor
Fontes de calor pioram o problema, pois o melasma tem em sua etiologia um componete vascular.
Procedimento local muito intenso
Pelo componete vascular, procedimentos muito intensos podem revelar ou piorar a mancha.
Hormônios e gravidez
Sabe-se que mulheres tem mais tendência a desenvolver o problema em idade fértil, na gravidez e quando fazem uso de pílulas anticoncepcionais. Isso porque, quando os níveis de estrogênio estão elevados, a produção de melanina é aumentada. As alterações hormonais aliadas à exposição ao sol sem proteção solar ou com proteção solar inadequada fazem surgir as manchas, já que o sol é o desencadeador da doença.
Estresse
O estresse causa alterações hormonais que aumentam a inflamação da mancha.
Prevenção
O ideal é não se expor ao sol, mas como é impossível em nosso país, é preciso evitar os horários entre 10h e 16h. Use filtro solar com ingredientes físicos ou inorgânicos, como óxido de zinco ou dióxido de titânio, e deve ser anti-UVA e anti-UVB. Se for em tom de base vai incrementar a proteção, pois isso aumenta também a proteção contra a luz visível. É preciso aplicar uma camada generosa, e reaplicar a cada 3 horas ou até antes, se suar ou se molhar. Na praia ou piscina, use chapéu e viseira de abas largas e proteja-se à sombra de um guarda-sol ou de árvores. O dermatologista pode prescrever medicamentos via oral que incrementam a resistência da pele ao sol. Por fim, não abandone o tratamento prescrito pelo médico.
Tratamentos
O tratamento deve ser feito de forma gradual porque as manchas têm células de memória. Isso quer dizer que os tratamentos para clareá-las até funcionam, mas as manchas tendem a voltar, se a pessoa não tomar todos os cuidados.
Felizmente, existem bons clareadores disponíveis que podem ser usados em cremes de uso domiciliar com indicação médica. É o caso da hidroquinona, da tretinoína, ácido glicólico, ácido tranexâmico e outros mais. Normalmente, complementa-se o tratamento com peelings químicos realizados em consultório. Nos casos muito resistentes, existem alguns lasers e outros aparelhos que podem ajudar bastante, trazendo melhora nas primeiras sessões.
- Peelings químicos em consultório; - Ácidos e clareadores de uso domiciliar com indicação médica; - Radiofrequência Microagulhada de ouro - Erbium - Yag