19 de nov. de 2021
Cirurgia Plástica|Dermatologia e Cosmiatria|Estética
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Suas axilas merecem cuidados[/caption]
Com o verão chegando, uma parte do corpo que geralmente é esquecida, mas fica em evidência nesta época do ano são as axilas.
O que mais desagrada as mulheres nesta região são as manchas, flacidez e a sudorese intensa. Algumas relatam pelos encravados por conta da depilação com gilete ou cera.
Porém, todos esses problemas têm tratamento. A foliculite, infecção que se apresenta no formato de pequenas bolinhas semelhantes às espinhas, pode ser prevenida com hidratação, esfoliação e com depilação realizada no sentido do crescimento dos pelos. Outra solução é a depilação a laser. Como o procedimento é usado para enfraquecer o bulbo capilar, costuma ter um efeito satisfatório para os casos de foliculite, já que com a diminuição dos pelos, o processo inflamatório é reduzido.
A depilação a laser também ajuda a clarear a região e, se precisar, de um reforço podem ser indicadas sessões de peeling químico que provocam a descamação e a renovação da pele, ou de laser Erbium fracionado, indicado para hipercromias, uma vez que remove a mancha minimizando o efeito rebote de pigmentação, ou seja, que a mancha volte ainda pior.
Se o motivo de desconforto é gordura localizada, inclusive naquela dobrinha que se forma na região entre a axila e o seio, a radiofrequência injetável, um procedimento invasivo, mas muito seguro, realizado no consultório, com anestesia infiltrativa local pode ser a solução. É utilizada uma delicada cânula para aquecer a região tratada, promovendo a retração da pele em 3D com produção de colágeno a longo prazo.
Para flacidez nas axilas, injeções de ácido polilático, uma substância injetável que é um estimulador de colágeno são uma boa pedida. Ele atua na remodelação das fibras colágenas já existentes e também proporciona a neocolagênese, ou seja, formação de novas fibras colágenas nas áreas onde ele é injetado, após 30 a 60 dias. Geralmente, são indicadas três sessões realizadas com intervalos de um mês.
Já para tratar o suor excessivo, as pacientes podem recorrer a tratamentos clínicos, como desodorantes manipulados, cremes e medicações e até aplicação de toxina botulínica. A substância é injetada no local da sudorese excessiva e paralisa a comunicação do nervo com a glândula sudorípara, melhorando a transpiração. O procedimento não apresenta nenhum risco e a paciente precisa refazer a aplicação em oito meses a um ano.