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Suor excessivo traz transtornos para o dia-a-dia

Suor excessivo traz transtornos para o dia-a-dia

O tempo está frio e, mesmo assim, suas mãos pingam de suor? O excesso de suor acarreta dificuldades para assinar um simples papel ou cumprimentar uma pessoa amiga? Você se sente constrangido em suar excessivamente na frente de amigos e colegas de trabalho? E por fim busca o isolamento como a única opção para evitar passar vergonha?

Se a resposta for sim para mais de uma dessas perguntas fique sabendo que você pode estar sofrendo de uma doença pouco conhecida no Brasil, mas que atinge silenciosamente, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 2 milhões de pessoas no país.

Trata-se da Hiperidrose, doença que ocorre quando o excesso de transpiração é incontrolável e a pessoa chega a pingar sem parar em um grau muito mais elevado do que o normal. As palmas das mãos, as axilas, a nuca e os pés são as áreas mais atingidas.

A doença, que atinge cerca de 1% da população mundial, não tem hora nem idade para atacar, pode ser na infância, adolescência ou na idade adulta. E o pior, se não for tratada, vai fazer companhia ao portador da doença pelo resto da vida. Quem sofre com esse mal pode acabar de tomar banho e em frações de segundo começar a suar novamente.

O suor controla a nossa temperatura corporal, principalmente, quando praticamos atividades físicas ou estamos sofrendo com o calor excessivo do ambiente. No entanto, quando as glândulas sudoríparas começam a trabalhar em um ritmo fora do normal, acontece o suor excessivo. Os motivos que levam as pessoas a suarem variam conforme cada caso. Pode ser uma herança genética, ou pode estar associada a outros problemas de saúde, como menopausa, obesidade, transtornos psiquiátricos ou hipertireoidismo. O estresse é outro fator de risco para desenvolver a Hiperidrose.

Assim as situações do dia-a-dia como pegar no telefone, digitar um texto no computador, apertar a mão de alguém, segurar um papel, cozinhar, dirigir, viram um tormento e a vida social também pode ser prejudicada, já que a pessoa se sente constrangida diante dos outros. E o resultado de tudo isso pode chegar ao isolamento social. Segundo a dermatologista Drª Alessandra de Melo, em casos mais graves do estágio da doença, a pele pode apresentar marcas. “A maioria das pessoas que apresentam a doença não sabe como resolver o problema, e acaba por se esconder e evitar contato com outras pessoas. Fica difícil conviver com os amigos, namorar e até mesmo trabalhar”, explica a médica.

Para o tratamento da Hiperidrose, o paciente pode fazer uso da toxina botulínica, pois a substância ajuda a bloquear a transmissão nervosa das glândulas que produzem o suor. Na área afetada aplica-se, através da injeção, a toxina que vai minimizar o problema.

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